[11] Angola também é considerada um dos países menos desenvolvidos do planeta conforme a Organização das Nações Unidas (ONU)[12] e um dos mais corruptos do mundo pela Transparência Internacional. [10][13] Etimologia[editar | editar código-fonte] O nome Angola é uma derivação portuguesa do termo banto n’gola, título dos reis do Reino do Dongo existente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda, no século XVI. O termo tem raízes no termo ngolo que significa "força" em quimbundo e em quicongo, línguas dos povos ambundos e congos respectivamente. Quando os portugueses chegaram à região da província de Luanda, observaram que o monarca local, Angola Quiluanje era assim denominado, passando a chamar o Reino Angola-Dongo com este título.
Está previsto entrar em vigor um novo Código Penal angolano ainda em 2014, resultado da revisão, já concluída, da legislação em vigor. Segundo o juiz conselheiro do Tribunal Constitucional angolano, Tomás Miguel, que coordena a Comissão de Reforma da Justiça e do Direito (CRJD), a tipificação do crime de branqueamento de capitais é uma das novidades previstas na nova legislação. [72] Sistema eleitoral[editar | editar código-fonte] Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional, não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades.
[52] O quimbundo (ou kimbundo) é a segunda língua étnica mais falada — por cerca da quarta parte da população, [52] os ambundos que vivem na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Cuanza Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo Reino do Dongo. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.
Em 2004, havia aproximadamente 240 mil pessoas que vivem com HIV/SIDA no país. Estima-se que houve 21 000 mortes de SIDA em 2003. Em 2000, 38% da população tiveram acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado. [115] Em Setembro de 2014 foi criado por decreto presidencial o Instituto Angolano de Controlo de Câncer (IACC), que vai integrar o Serviço Nacional Saúde de Angola. [116] Um instituto oncológico que vai assumir-se como instituição de referência nas regiões central e austral de África.
↑ Isto não impediu que na prática social continuasse a haver, frequentemente, uma discriminação racial por parte dos brancos. ↑ Ver Elisete Marques da Silva, O papel societal do sistema de ensino na Angola colonial, 1926-1974, Revista Internacional de Estudos Africanos (Lisboa), 16/17, 1992-1994, pp. 103-130 (reimpresso na revista Kulonga (Luanda), nº especial 2003, pp. 51-82). ↑ Esta estratégia consistiu em juntar duas ou mais aldeias em sítios onde o seu controle era mais fácil. O problema grave que daí resultou foi o de colocar os agricultores africanos a distâncias por vezes incomportáveis das suas terras.
O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência do país, ainda em 1975. [8] Após a independência, Angola foi palco de uma longa e devastadora guerra civil, de 1975 a 2002, sobretudo entre o MPLA e a UNITA. Apesar do conflito interno, áreas como a Baixa de Cassanje mantiveram activos seus sistemas monárquicos regionais. No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda, organização de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa. [9] É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola. O país tem vastos recursos naturais, como grande reservas de minerais e de petróleo e, desde 1990, sua economia tem apresentado taxas de crescimento que estão entre as maiores do mundo, especialmente depois do fim da guerra civil.
[20] Em outros casos tratou-se, no entanto, apenas de criar postos avançados destinados a facilitar a extensão de redes comerciais. Formas particulares de penetração económica foram desenvolvidas no Sul, a partir de Moçâmedes (hoje Namibe). [21] Finalmente, houve naquele século a implantação das primeiras missões católicas para lá dos perímetros controlados por Luanda e Benguela. [22] No momento em que se realizou em 1884/85 a Conferência de Berlim, destinada a acertar a distribuição de África entre as potências coloniais, Portugal pode portanto fazer valer uma presença secular em dois pontos do litoral, e uma presença mais recente (administrativa/militar, comercial, missionária) numa série de pontos do interior, mas estava muito longe de uma "ocupação efectiva" do território hoje abrangido por Angola.
Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical (especialmente sobre os imbangalas e os chócues). ↑ A literatura sobre esta matéria é abundante, de modo que bastará remeter para a bibliografia adiante indicada. ↑ O enraizamento social destes três movimentos não esteve desde o começo definido nos termos aqui referidos. Nas suas formas iniciais, a FNLA teve núcleos entre ambundos e ovimbundos, a UNITA incluiu elementos de etnias outras que não os ovimbundos bem como mestiços e brancos, e o MPLA elementos tanto dos congos como dos ovimbundos. Ver as publicações de John Marcum, de Dalila Mateus e de Carlos Pacheco, bem como as da Associação Tchiweka de Documentação em Luanda.
As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os mil e os dois mil metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano. A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do Bié, os principais são: o Cuanza, o Cuango, o Cuando, o Cubango e o Cunene. [35] Clima[editar | editar código-fonte] Angola, apesar de se localizar numa zona tropical, tem um clima que não é caracterizado para essa região, devido à confluência de três factores: a Corrente de Benguela, fria, ao longo da parte sul da costa; o relevo no interior; e a influência do Deserto do Namibe, a sudoeste.
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No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, o Reino de Lunda. [nota 1][15] Em 1482 chegou na foz do rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este foi o primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola, contacto este que viria a ser determinante para o futuro deste território e das suas populações. [15] Colonização europeia[editar | editar código-fonte] Vista da cidade de Luanda em 1883 A partir do fim do século XV, Portugal seguiu na região uma dupla estratégia. Por um lado, marcou continuamente presença no Reino do Congo, por intermédio de (sempre poucos, mas influentes) padres cultos (portugueses e italianos) que promoveram uma lenta cristianização e introduziram elementos da cultura europeia.
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↑ A excepção foi apenas a Província do Namibe onde o domínio do governo do MPLA não chegou a ser contestado pelas armas. ↑ "A língua oficial da República de Angola é o português" in Constituição da República de Angola, parágrafo n. º 1 do artigo 19. º ↑ Os congos que viveram durante muito tempo no Congo - Zaire, por causa da guerra civil, trouxeram para Angola, ao regressar, o lingala, uma língua de comunicação muito usada em boa parte daquele país, inclusive na capital Quinxassa. ↑ O exemplo mais destacado é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
[3] Telecomunicações[editar | editar código-fonte] O sector das telecomunicações é considerado uma das áreas estratégicas em Angola. [135] Em Outubro de 2014 foi anunciada a construção do primeiro cabo submarino de fibra óptica do Hemisfério Sul. [136] O projecto visa conectar as cidades de Luanda (Angola) e Fortaleza (Brasil), permitindo uma ligação mais directa entre os 2 continentes. Essa iniciativa tem como objectivo tornar Angola num hub do continente, melhorando a qualidade das ligações de Internet a nível nacional e internacional. [137] O primeiro satélite artificial angolano denominado AngoSat-1, foi lançado a 26 de Dezembro de 2017 por volta das 20h WAT, com a previsão de entrar em órbita oito horas depois, isto é, por volta das 4h00 WAT do dia 27 de Dezembro de 2017, e permitirá assegurar telecomunicações em todo o território nacional e mais além.
O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo, e com a migração pós-colonial dos congos para o Sul esta tem hoje uma presença significativa também em Luanda [nota 12]. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chócue (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Tem-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola, desde a Lunda Norte ao Cuando-Cubango. Cuanhama (kwanyama ou oxikwanyama), nhaneca (ou nyaneca) e sobre tudo o umbundo são outras línguas de origem banta faladas em Angola.
[121] Professores também reportaram suborno directamente dos seus estudantes. [121] Outros factores, como a presença de minas terrestres, falta de recursos e documentos de identidade e a pobre saúde também afastam as crianças de frequentar regularmente a escola. [121] Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário. [121] A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67, 4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português.
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